11 de fevereiro de 2011

Sofro de não te Ver

Sofro
de não te ver,
de perder
os teus gestos
leves, lestos,
a tua fala
que o sorriso embala,
a tua alma
límpida, tão calma...
Sofro
de te perder,
durante dias que parecem meses,
durante meses que parecem anos...
Quem vem regar o meu jardim de enganos,
tratar das árvores de tenrinhos ramos?
(Saúl Dias)


Anseios

Seu toque, que apenas imagino
Provoca em mim arrepio
Embriagando-me de desejo
Sua ausência é desatino
Que torna meu corpo tão frio
Desejando o calor de seu beijo
Sua imagem me vicia
Construída na imaginação
Com toques de obra prima
A alma explode em alegria
Vibrando o tom da paixão
Que com você ela rima
Sua presença preenche o vazio
Que ocupa meu espaço
Causando-me leve torpor
Um sobressalto tardio
Suspende todo cansaço
Num laço apertado de amor...
(Priscila de Loureiro Coelho)

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